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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINA

Inseminação Intrauterina (IIU), também conhecida como inseminação artificial, é uma técnica de reprodução assistida em que o sêmen é depositado diretamente na cavidade uterina da mulher durante o período fértil, aumentando assim as chances de conceber uma gravidez, especialmente em casos de infertilidade. O tratamento também pode ser uma solução para mulheres solteiras que desejam ter filhos e casais homoafetivos, cujo em ambos os casos podem ser usados sêmen de um doador.

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Principais indicações da Inseminação Intrauterina

 

O procedimento é indicado nos seguintes casos:

  • Casais jovens que apresentam causas de infertilidade desconhecidas;

  • Alteração no colo do útero;

  • Homens que apresentam alterações no sêmen;

  • Endometriose em casos selecionados;

  • Mulheres com distúrbios de ovulação ou que não ovulam corretamente, em que geralmente a causa mais comum é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);

  • Quando a paciente apresenta irregularidades na ovulação;

  • Alterações leves ou moderadas no espermograma, principalmente quando relacionadas à mobilidade e concentração;

  • Presença de muco espesso em pacientes, já que pode se tornar hostil para os espermatozoides, impedindo que cheguem às trompas;

Quais são as chances de engravidar com a IIU?

 

Configurando-se como um procedimento de baixa complexidade, o tratamento apresenta uma taxa de sucesso entre 20 a 30%, em que as variantes apresentadas pelo casal determinam a possibilidade de a gestação ocorrer.

Apresentando uma taxa elevada de sucesso, ainda pode ser feita mais de uma vez, o que aumenta consideravelmente as chances de fertilização através deste procedimento. As tentativas são sugeridas em até mais dois procedimentos após o primeiro, que podem ser realizados em ciclos seguidos sem comprometer a saúde da paciente.

Porém, é importante que a paciente tenha conhecimento de que a idade influencia diretamente na probabilidade de sucesso do tratamento, em que também são levadas em questão as individualidades apresentadas por cada indivíduo. 

Como é feito o procedimento?

 

O tratamento de inseminação Intrauterina começa a partir do início do ciclo menstrual da paciente. No segundo ou terceiro dia do ciclo, deve ser aplicado o hormônio folículo-estimulante (FSH), responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos, estimulando assim o seu crescimento.

 

Outro hormônio que pode ser aplicado é o luteinizante (LH), que também participa desse mesmo processo, e a escolha da medicação fica por conta do ginecologista. A última medicação administrada induz ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, coordenando também a secreção de progesterona.

A aplicação destes hormônios deve ser feita diariamente por, aproximadamente, 9 a 10 dias. Durante este período, exames de ultrassom devem ser realizados para que seja possível acompanhar o crescimento dos folículos. Os exames devem ser intercalados e feitos a cada 2 ou 3 dias, de acordo com a necessidade da paciente.

Quando estes folículos apresentarem em torno de 18 mm, inicia-se a aplicação de um segundo hormônio, que ajuda a promover o amadurecimento do óvulo e promove a ovulação em até 36 horas após a aplicação.

Geralmente, nas 2 horas que antecedem a ovulação, o homem realiza a coleta do sêmen, que é submetida a testes clínicos que visam selecionar os melhores espermatozoides, considerando a sua mobilidade e aumentando a chance de fertilização.

Este sêmen que foi coletado e preparado é inserido, por meio de um fino cateter, diretamente na cavidade uterina da paciente no momento da ovulação. Este procedimento é indolor, e dura em torno de 15 minutos.

Feito isso, a mulher pode voltar a sua rotina tranquilamente, evitando apenas realizar esforço físico demasiadamente, e realizar um teste de gravidez (de preferência o Beta HCG) após 12 a 15 dias da realização do procedimento de inseminação artificial. 

Quais são as condições para realizar?

 

Existem alguns requisitos para saber se tanto a mulher quanto o homem se encontram aptos a optar pela inseminação artificial.

Para a mulher, é necessário que a paciente tenha pelo menos uma tuba uterina normal, já que tanto em condições naturais quanto de maneira artificial a fertilização do espermatozoide no óvulo ocorre justamente na tuba. Para verificar as condições do órgão, pode ser necessário a realização da histerossalpingografia.

Já no caso do homem, deve ser verificado se possui sêmen com pelo menos 5 milhões de espermatozoides móveis progressivos para cada ml de sêmen. Essa verificação é possível através do espermograma, que é responsável por analisar a quantidade de espermatozoides, assim como porcentagem de espermatozoides móveis rápidos e lentos. A indicação pela inseminação artificial pode diminuir consideravelmente, caso a motilidade seja abaixo de 32% e morfologia estrita de Kruger estiver abaixo de 4%.

Para homens que realizaram a vasectomia e mulheres que tenham feito a laqueadura, é recomendável a reversão de ambos os procedimentos, permitindo assim que a inseminação artificial possa ser feita. Caso contrário, será necessário se submeter a outros métodos de fertilização, como o In Vitro.

Qual a diferença entre Inseminação e a Fertilização in Vitro?

 

A principal diferença está na complexidade, a Inseminação Intrauterina, é uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade enquanto a Fertilização in Vitro já é considerada uma técnica de alta complexidade.

Na Inseminação Intrauterina, é feito o acompanhamento do ciclo menstrual da mulher e do sêmen do parceiro ou do doador. No começo do ciclo menstrual, são administrados medicamentos hormonais que estimulam a produção e maturação dos óvulos e, em data próxima à ovulação, os espermatozoides selecionados são laboratorialmente inseridos no útero da mulher para que a fecundação ocorra.

 

Já na Fertilização in Vitro, a fecundação é feita em laboratório a partir da seleção de apenas um espermatozoide, injetado diretamente no óvulo. Quando esse óvulo que foi fecundado artificialmente se desenvolver para um embrião, ele será colocado no útero para se fixar ao endométrio.

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